Marcos Clark. Tecnologia do Blogger.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Labirinto


Preciso que entenda que não deixei de amar.
Por te amar demais, precisei me afastar para sentindo minha falta, tu pudesse novamente se encontrar.
E perceber que o orgulho que hoje sente, será a culpa de amanhã.
Não desejo que se perca por aí como eu mesmo me perdi.
Torço para que encontre o caminho de casa e perceba que sempre estive ali quando tu se sentia fraca.
Não desejo teu mal.

Me fez bem por tanto tempo sem nem se esforçar.
Hora de retribuir o favor. De tomar medidas drásticas sem medo nem cautela.
Parece que só eu vejo a fragilidade de menina que existe em ti, a beleza da incerteza de acreditar num sonho bom.
Vejo quem tu és de verdade quando não precisa se esconder, quando está em meus braços.
Não é errado pedir perdão.

Estou fugindo para que corra um pouco atrás como tantas vezes eu fiz.
Para que valorize quem sempre te valorizou.
Mesmo sabendo que quando fujo na direção contrária, mais meu ar implora por você.
Mas o que dói de verdade é perceber que tu preferirás se encobrir na neblina do teu ódio, do que partir em direção rumo à teu sol.
Eu não perco a esperança.

Não perco a fé na sua melhora e amadurecimento.
Sem esperanças, minha vida seria vazia.
Mergulhar não é preciso. É na superfície que te encontro, ao meu redor, dentro de mim.
Tudo aqui cheira a você.
Levante a aprenda a andar, pelo nosso bem, não se perca no vazio.

Quando sentir-se insegura, odiosa, procure dentro de si e me encontre lá.
Veja a si mesmo como eu sempre lhe vi, minha criança pequena, desprotegida, insegura.
Não se julgue tão mal nem se critique demais, a vida é feita de pequenos momentos, momentos que podem mudar nossa vida completamente.

Prematuramente apago as velas para evitar que imaturamente tu acabe destruindo todo bolo.
Feito o pedido da remissão, acredito que entrarás pela porta que sempre esteve aberta a você.

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sábado, 8 de janeiro de 2011

Temor


Não confunda amor com dor.
Amor com sofrimento é paixão.
As pessoas estragaram o amor criando o medo de amar.

O amor não é essa obsessão, esse "meu por direito".
Ninguém está fadado ao sucesso tanto quanto ninguém está fadado ao fracasso.
Onde existe orgulho e egoísmo não pode existir sublimidade.
Amor é algo calmo, sereno.
Nos toma pela manhã e se mantém na mais escura noite.
O amor é sereno, esperançoso, nunca bruto e inconsequente.

Os primeiros culparam a Deus, ou sejá lá quem for, por criar um sentimento auto-destrutivo.
Queixavam-se por sofrer tanto, por amar tanto.
Isso é besteira.
Quando o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.
Ninguém sofre por amor, ele ameniza a dor, não as causa.

Aos muitos que se queixam e fazem temer o amor, acordem e partam pra outra.
É cruel, eu sei, mas isso NÃO É AMOR.
Por favor, não espalhe o temor, não se lamente.
Se lamentar ajuda tanto quanto pintar as unhas pra resolver uma expressão algébrica.


As pessoas têm uma tendência a procurar a mágoa visando encontrar a glória.
Não encontrarão-a assim.
Acredite, o amor chegará de maneira ligeira, quando menos esperar, de uma forma incompreensível, quase inexplicável,
mas virá.

Acalme seu peito e enxugue as lágrimas do rosto.
Tenha fé, ele virá quando o sol parecer longínquo.
Somente quem esteve nas trevas consegue de fato admirar a luz.
Sofrer é inevitável, continuar sofrendo é opção de cada um.

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domingo, 2 de janeiro de 2011

Inevitável


Meu velho egoísmo te quer por inteira.
Preciso sentir tua falta ao acordar.
Abrir meus olhos,não te encontrar.
Tu é meu veneno.
Dentre todas, a menos querida.

Costumo edificar sempre a última.
Invento patamares de grandeza.
Te coloco em pedestral.
Torno tudo imoral.

7 dias ordinários pareciam muito tempo.
Ponho em mim este tormento.
Te acorrento se pudesse, tu bens sabes.
Não me deixe assim tão tarde.

Quando for, não me abandone.
Se carregas meu sonho, não o mate.
Não desdenhe do meu nome.
Não me torne um desertor.

Por favor, não chore assim.
Let it out, to let it in.

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Despedida


Chega disso, não consigo evitar o inevitável, tão quanto não quero prolongar o inadiável.
É o fim antes do começo.
Criamos uma grande lacuna entre o não querer e o não estar.
Enchemos um quarto de mobilia imaginária.
Nada existiu.

Logo quem sempre se orgulhava de não ficar, inquietava-se em despedida.
Um brilho no olhar, não mais de lágrimas sofridas.
Era a paz e a liberdade.
O despertar do pesadelo assustador.

Te perco em cada parte, sob minha vida enviesada.
Tu não te importas, eu não me importo.
Seguimos então sob o sol que antes queimava.
O vazio me cai como luva.
Como uma centelha de calor no inverno, eu não brilho se tu não brilhar.

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